“Se eu posso criar uma relação caracterizada da minha parte:
por uma autenticidade e transparência, em que eu sou meus sentimentos reais;
por uma aceitação afetuosa e apreço pela outra pessoa
como um indivíduo separado;
por uma capacidade sensível de ver seu mundo e a ele como ele os vê;
Então o outro indivíduo na relação:
experienciará e compreenderá aspectos de si mesmo
que havia anteriormente reprimido;
dar-se-á conta de que está se tornando mais integrado,
mais apto a funcionar efetivamente,
tornar-se-á mais semelhante à pessoa que gostaria de ser;
será mais autodiretivo e autoconfiante;
realizar-se-á mais enquanto pessoa, sendo mais único e autoexpressivo;
será mais compreensivo, mais aceitador com relação aos outros;
estará mais apto a enfrentar os problemas da vida adequadamente
e de forma mais tranqüila.
“Esse processo leva gradualmente a uma compreensão recíproca.
A comunicação mútua tende a inclinar-se para a solução dos problemas,
Em vez de ser dirigida para o ataque de pessoas ou de grupos.
Ela conduz uma situação na qual vejo como o problema surge aos outros,
e como se me aparece,
e os outros vêem como ele aparece em mim
e como aparece a eles.
Defino desse modo, com precisão e realismo,
é quase certo que o problema será abordado de uma maneira inteligente ou,
se for em parte insolúvel,
será tranquilamente aceito como tal.”
(Rogers, Carl R., 1972 – Tornar-se Pessoa)
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