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domingo

Gestão Humanista

(CRICA FONSECA)
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Novos paradigmas são criados quando percebemos que o Homem é o maior e verdadeiro patrimônio das empresas e deve ser considerado com tal, vivenciando e explorando sua complexidade e funcionando plenamente em sua atuação profissional e interperssoal. A tecnologia produz equipamentos cada vez mais eficientes e eficazes, porém não podemos deixar de compreender nossos gestores, colaboradores e clientes como pessoa. Esta correlação será tão proveitosa para o desenvolvimento de nossas habilidades quanto as grandes descobertas científicas da modernidade.
Nada adianta agirmos dissimulando ser aquilo que não somos verdadeiramente porque isso não nos ajuda a estabelecermos relações construtivas com outras pessoas, é preciso que haja Autenticidade em nosso comportamento e em nossas relações. Não há como adquirir confiança na relação com seus líderes ou subordinados, ou na prestação de serviço. Não adianta agirmos como se soubéssemos de algo que não sabemos, ou parecermos calmos quando estamos irritados, demonstrarmos afeição por quem sentimos hostilidade, como também, não há segurança quando nos sentimos receosos e hesitantes. Nosso interlocutor acaba por receber mensagens contraditórias na durante nossa comunicação e nossos esforços são fracassados, mesmo quando o outro não consegue identificar claramente como se deu este ruído. Quando buscando compreender nossas emoções, cada qual ouvindo a si mesmo, identificando o que incomoda e praticando a Aceitação para com nossos aspectos enquanto seres humanos imperfeitos, consequentemente conseguimos admitir que seja possível haver alguma modificação e nos modificamos de fato. Não podemos mudar aquilo que não aceitamos que precisa ser mudado. Dar-se então pela Congruência entre nossos sentimentos, expectativas, atitudes e valores o aumento de relações reais, vitais e significativas. As atitudes do líder percebidas pelos colaboradores do grupo, seja qual for o seguimento social, são mais importante que sua orientação teórica, seus procedimentos e técnicas.
Um segundo passo está em nos permitir compreender a outra pessoa, podendo com isso haver alterações me nós mesmos. O exercício da Compreensão Empática, pelo desejo contínuo de compreender profundamente; é capaz de fazer florescer a necessidade de mudança. Infelizmente muitos terão medo de mudar. Se pudermos compreender o outro vamos permitir que ele também mude, à medida que assume seus temores, indiferenças, estados alterados de humor e que comunica seu mundo perceptivo particular revelando-se profundamente. Como professores, podemos abrir um canal para que nossos alunos se revelem e diminuir a repulsa pelo ambiente escolar. Enquanto pais, professores, gestores e líderes diversos, podemos reduzir os motivos de receio ou defesa para que as pessoas possam se comunicar livremente. Quanto mais estamos abertos às realidades em nós mesmos e nos outros, menos estaremos preocupados em remediar as coisas, estabelecer objetivos rígidos, modelar as pessoas, manipula-las e impedi-las em suas realizações, mais respeitaremos a complexidade dos processos de nossas vidas e mais sobrevirão as transformações.
Devemos dar aos outros a permissão e a liberdade para as pessoas desenvolverem a própria liberdade interior, isso nem sempre é possível por meio de qualquer procedimento intelectual ou de treinamento, que muitas vezes acabam fazendo com que o indivíduo se sinta mais inadequado. Quanto mais aceitação e apreço sentirmos em relação a este indivíduo, mais estaremos criando uma relação proveitosa. Se um gestor dentro de sua organização _ ou pais, professores e líderes; criar esse clima de Consideração Positiva Incondicional_ de valor independente de sua condição, de seu comportamento ou de seus sentimentos, respeito por ele como uma pessoa separada, desejo real de que possua seus próprios sentimentos à sua própria maneira, aceitação de cada aspecto flutuante e a segurança de se sentir querido e prezado como uma pessoa; fará com que as pessoas de sua empresa, grupo e ou família; se tornem mais auto-dirigidas, auto-responsáveis, maior auto-iniciativas, autoconfiantes, socializadas, aptas a enfrentar situações de forma mais criativa, aptas a melhor adaptação de novos problemas, basicamente mais colaboradores e satisfeitos.
O atual desenvolvimento das ciências nos impulsiona a uma adaptação criativa como indivíduos e como cultura para que possamos sobreviver à nossa própria realidade e sejamos confiantes e espontâneos. Muitos de nós talvez não tenhamos consciência de que devemos reorganizar a nos mesmos o nosso eu, nossa própria pessoa, romper as barreiras do isolamento e da convivência social. O homem tem de aprender a fazer parte da humanidade que está em constante movimento, constante mudança em direção a sua Auto-realização. Muitos ainda recorrem a métodos não justos, não honestos e não seguros para alcançar resultados e benefícios a qualquer custo, também como forma de estarem realizando algo em si mesmo, mas ainda egocêntricos e egoístas em suas ações. Sempre haverá conflitos entre o mundo subjetivo e o objetivo, entre a liberdade e a necessidade. Precisamos de uma abertura mais sensível ao mundo, aumentando a confiança em nossa capacidade de formar novas relações com o ambiente e as pessoas, provendo produções e vivências plenas e universais.
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Minha visão em Gestão de Pessoas segundo a ACP;
Crica Fonseca

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