Botas Salto Agulha

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sábado


A Educação Formal e o Desenvolvimento Tecnológico

Uma pesquisa divulgada pela jornalista Mônica Weinberg em 2004 relata a vergonhosa posição do Brasil entre quarenta países quanto ao nível dos estudantes na faixa etária de 15 anos, sorteados entre escolas públicas e particulares, em habilidades básicas_ literatura, matemática e ciências. Estando o Brasil entre os piores classificados, chegando ao último lugar em matemática e ciências. É lamentável ver que mesmo assim o governo comemorou uma discreta melhora de acordo com resultados anteriores porque apenas deixamos de ser pior uma área, literatura. O que não nos trás vantagem alguma.
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Segundo levantamentos apresentados o país encontra-se em 42º entre setenta e dois países em desenvolvimento tecnológico. Concordo com o fato de que estamos em situação desvantajosa para competir com o mercado atual. Aumentar o nível de produção tecnológica depende também de encontrarmos jovens que possam dominar conhecimentos básicos como os de matemática.
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Os investimentos em Educação precisam ser econômicos, políticos, institucionais, assim como culturais. Precisamos dialogar de forma efetiva para compreendermos nossa realidade, gerando maior democratização da importância de aprender e ensinar; e transformando-a de maneira a promover maior autonomia aos nossos docentes e discentes na formulação do conhecimento necessário.
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Vivemos um período onde o ensino e o aprendizado estão desvalorizados. Os meios de sustento e sobrevivência são instintivamente nossas maiores preocupações. A Educação precisa ser reorganizada em nosso contexto sócio-econômico e cultural para incentivarmos a busca e a troca do saber.
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Crica Fonseca

terça-feira

"Amigos de verdade não se separam, apenas seguem caminhos diferentes".

Um pouco de Paulo Freire

"Há uma pedagogia indiscutível na materialidade do espaço."
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"Tenho afirmado e reafirmado o quanto realmente me alegra saber-me um ser condicionado mas capaz de ultrapassar o próprio condicionamento."
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" A Liberdade do comércio não pode estar acima da liberdade do próprio ser humano."
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"De nada vale, a não ser enganosamente para uma minoria que termina fenecendo também, uma sociedade eficazmente operada por máquinas altamentente 'inteligentes', substituindo mulheres e homens em atividades as mais variadas, e milhões de Marias e Pedros sem ter o que fazer, este é um risco muito concreto que corremos."
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Na verdade, só a ideologicamente posso matar as ideologias, mas é possível que não perceba a natureza ideológica do discurso que fala de sua morte."
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Freire; Paulo. Pedagogia da Autonomia

domingo

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A Sementeira e a Colheita

E isso afirmo: aquele que semeia pouco a pouco ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará.
Cada um contribua segundo tiver proposto no seu coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria.
Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo ampla suficiência, superabundeis em toda obra, como está escrito.
Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda a generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas as graças de Deus.
Por que o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos, enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós.
Graças a Deus pelo seu dom inefável!

(2Co 9.6 - 15)

terça-feira

Tattoo

Minha Nova Tatuagem - Flor de Lotus (eu)
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Crica Fonseca

Interno Dilema


Um doce sentir sem sentido, sem senso, sentimento, sem cessar, porém ainda seco, calado, censurado, escondido sem saber o vai ser...

E se for de verdade precisará haver vontade, liberdade, confiança, aliança, perseverança, respeito, intensidade, e nunca ficar somente na lembrança...

Um perfume, outro cheiro qualquer, uma pele macia, um corpo quente, braços, o abraço por trás das costas, firme, forte, um desejo, um beijo, desejo, beijo e outro beijo...

Dialética, estética, ética, estampa, valores, sabores, amores, desamores, medo dos horrores de ser um só, um coração na mão e na garganta um nó.
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Crica Fonseca

sábado

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O Daimoku do Sutra de Lótus

Maio 21, 2007 às 14:40 (Passagens Selecionadas) Tags: , , ,

Eis o Daimoku do Sutra de Lótus.

“O Grande Sábio, o Honrado pelo Mundo,
em meio às multidões de seres celestiais e humanos,
proclama essas palavras dizendo:
‘Eu sou o Tathagata,
o Honrado e Duplamente Realizado.
Apareço neste mundo como uma grande nuvem,
humidificando a todos os ressequidos seres viventes,
de tal forma a que todos se libertem dos sofrimentos,
obtendo a paz, a felicidade e a alegria mundanas,
e também a alegria do Nirvana.

Todos os seres celestiais e humanos aqui reunidos,
ouçam atentamente em pensamento único.
Todos deveriam vir aqui para contemplar aquele de Honradez Insuperável.
Eu sou o Honrado pelo Mundo,
aquele que está além das comparações.
Para trazer a paz e a tranqüilidade aos seres viventes,
manifesto-me neste mundo e,
em prol da assembléia,
eu prego o doce orvalho da pura Lei.
A Lei de um único sabor,
o sabor da libertação e do Nirvana.
Usando um singelo e maravilhoso som,
eu proclamo este princípio[1] constantemente criando as causas e condições para o Grande Veículo.

Eu contemplo a tudo e a todos como sendo iguais,
sem ‘este’ ou ‘aquele’ e sem sentimentos de amor ou ódio.
Eu não tenho a ganância ou o apego,
e não tenho limites ou obstáculos.
Constantemente, para cada um,
eu prego o Dharma igualmente,
pregando para uma única pessoa como o faria para as multidões.
Eu constantemente exponho e proclamo a Lei,
e não tenho outro trabalho.
Indo, vindo, sentado ou em pé,
eu nunca me torno fatigado,
preenchendo todo o mundo como a umidade da chuva universal”.



[1] Creio que esta passagem nos proporcione um mergulho nas profundezas deste ensino. “Usando um singelo e maravilhoso som, eu proclamo este princípio (da Lei de um único sabor)”. No Capítulo 24, o Bodhisattva Som Maravilhoso ao chegar ao mundo Saha de uma terra distante chamada Adornada com Pura Luz, revela seu corpo: “Os (Grandes) Olhos do Bodhisattva eram como as imensas pétalas de um lótus azul”. Esse Bodhisattva possuía o samadhi do Lótus da Lei Maravilhosa, dentre outros inúmeros samadhis, e foi instruído pelo Buda Sabedoria do Rei da Constelação Pura Flor para não menosprezar pelo pequeno tamanho o Buda e os Bodhisattvas que ele encontraria no mundo Saha, tal como neste capítulo o Buda faz chover igualmente para todos os seres, grandes ou pequenos, vendo a todos como universalmente iguais. Daimoku (que se traduz como Grande Olho) quer dizer título. Este Bodhisattva, com seus Grandes Olhos, representa o Título do Sutra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa; e o seu séqüito de 84.000 (oitenta e quatro mil) Bodhisattvas, que o acompanhavam, representa o conjunto dos 84.000 caracteres do Sutra de Lótus. Este Som Maravilhoso através do qual o Buda expõe a Lei de um único sabor e proclama o seu princípio é a entoação do título do Sutra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa: “Sadharma Pundarika Sotaram” ou “Myoho-Rengue-Kyo”. Este samadhi e dharani têm o poder de beneficiar igualmente a todos os seres, assim como a chuva do Dharma tem um único sabor e cai igualmente para todas as plantas.

“Myoho-Rengue-Kyo é comparada ao lótus. A flor de mahamandarava no céu e a flor de cerejeira no mundo humano são celebradas, mas o Buda não escolheu nenhuma delas para ser equiparada ao Sutra de Lótus. De todas as flores, ele selecionou a Flor de Lótus para simbolizar o Sutra de Lótus. Há uma razão para isto. Algumas plantas primeiro florescem e depois produzem frutos, ao passo que em outras os frutos aparecem antes das flores. Algumas geram somente uma flor, mas muitos frutos; outras lançam frutos sem florirem. Deste modo, há várias espécies de plantas, mas o lótus é o único que produz flores e frutos simultaneamente. Os benefícios de todos os outros sutras são incertos, pois ensinam que a pessoa deve primeiro fazer boas causas e, só então, poderá tornar-se um Buda em algum tempo a seguir. O Sutra de Lótus é completamente diferente. Uma mão que o segura imediatamente atinge a iluminação, e uma boca que o recita instantaneamente entra no Estado de Buda, assim como a lua é refletida na água no momento em que se eleva por detrás das montanhas do leste, ou como o som e seu eco surgem concomitantemente.”


Nitiren Daishonin em Wu-Lung e I-Lung, em 1281.
As Escrituras de Nitiren Daishonin, Vol. IV.

O lótus é um dos oito símbolos auspiciosos e uma das mais pungentes representações do ensino budista. As raízes do lótus estão na lama, o caule cresce através da água, e essa metafora fortalece a flor perfumada que desabroxa sua beleza acima da água a cada raio de sol. Este padrão de crescimento significa o progresso da alma que mesmo adversa vindo da lama materializa-se na primavera e sobrepõe-se a todas as adversidades.Embora haja outras plantas que nasçam acima da água, apenas o lotus que devido à força do seu caule, sobe de oito a doze centímetros acima da superfície demonstrando a sua grandesa e ezuberancia. De acordo com o Lalitavistara, "o espírito do melhor dos homens é impecável, tal como o lótus na água enlameada que não aderem a ele." De acordo com outro especialista, esotérico budista, "O coração dos seres é como uma lótus fechada: quando as virtudes do Buda desenvolver neles, o loto ira floresce; é por isso que Buda sempre esta representado em um lótus florescente". O lótus é uma das melhores metáforas do budismo aparece em todos os tipos de arte budista em todas as culturas budista elas muitas vezes embelezam as artes têxteis, cerâmicas e arquitetura. A mais importante divindade budista "Buda" é associada a lótus, por estar sentada sobre uma em plena floração ou tela em suas mãos isso aparece em algumas imagens do Buda de pé ou cada pé repousa sobre um lótus separada.


A cor do lótus tem uma influência importante sobre a simbologia associada a ela:
. Lotus Branca: Esta representa o estado de perfeição espiritual e mental total pureza e proclama a sua natureza perfeita, uma qualidade que é reforçado pela cor de seu corpo.

. Lotus Rosa: Este supremo do loto, geralmente reservada para os mais altos deidade. Assim, naturalmente, é associada com o Grande Buda.

. Lotus Vermelha: Isto significa a natureza original e pureza do coração (hrdya). É o loto de amor, compaixão, paixão e todas as outras qualidades do coração. É a flor de Avalokiteshvara, o Bodhisattva da compaixão.

. Lotus Azul: Este é um símbolo da vitória do espírito sobre os sentidos, e significa a sabedoria do conhecimento. Não é surpreendente que as flores preferidas de Manjushri, o Bodhisattva da sabedoria.


Por Janser Tattoo
http://www.tatuagem.com.br/tattoo/significados-das-tatuagens/256-flor-de-lotus.html


" As pétalas da Flor de Lótus abrem-se para o sol como a nossa alma se abre para a energia divina"

O lótus fecha-se ao anoitecer e submerge na água,
para ao amanhecer emergir e florescer novamente,
como que prestando homenagem ao sol nascente.
Esta flor converteu-se no símbolo natural do sol,
da criação e do “renascimento”.

No Livro dos Mortos o lótus é mencionado
com uma citação: "Transforma a ti mesmo num lótus
e terás a promessa de ressurreição".

Flor de Lotus

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Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. - Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".

A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.
Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro. A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua. Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções. O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana. Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara. A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.


fonte - http://www.viacapella.com.br/

sexta-feira

Buda reuniu seus discípulos e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas."Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos".O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores. O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas. O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo.Chegou a vez de Mahakashyap. Este se aproximou de Buda, cheirou a flor, e acariciou seu rosto com uma das pétalas."É uma flor de lótus", disse Mahakashyap. "Simples e bela, como tudo que vem de Deus"."Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos", foi o comentário de Buda. (Arthur Reis)
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A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também é conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia. A flor é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia), que exala perfume suave. Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, a flor-de-lotus representa a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. Quando chega a primavera, os asiáticos costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor. Simboliza a taça da vida, a alma, o coração, o amor. (Vladimir Batista)
O Lótus é empregado universalmente em muitas religiões da Índia por causa do seu símbolo de paz e de desapego da matéria mundana. Ele representa a união com a divindade, enquanto fonte inspiradora de inumeráveis imagens poéticas e desenhos gráficos no patrimônio artístico indiano. Antigos manuscritos e a iconografia da Índia usam o lótus intensivamente como um símbolo de muitos princípios abstratos. Deuses e deusas são constantemente retratados como estando de pé ou sentados sobre muitos esplendorosos lótus vermelhos ou brancos e carregando lótus em suas mãos. As deidades Budistas e Jainistas também são pintadas repousando sentadas com flores e lótus em suas mãos. Em todo o oriente religiosos, o lótus é um símbolo de beatitude, graça, paz divina e total desapego das qualidades mundanas como desapego, ira, paixão luxuriosa, inveja e egoísmo. As múltiplas pétalas do mítico lótus também simbolizam as camadas da personalidade humana. Na medida em que elas se abrem, simbolizam o gradual alcance e aproximação da auto-realização. O cerne do lótus, então, aparece para realizar a liberação do cativeiro terrestre e liberar para ávida eterna. Ele é a flor nacional da Índia e um símbolo único indiano. Na literatura da Índia, há uma enorme variedade de nomes para o lótus. Por causa do seu nome ser Padma, Lakshmi é chamada Padma ou Padmaja, significando “nascida de um lótus”. Por causa de ele ser chamado Kamal, Vishnu é chamado Kamalayan, ou “que tem olhos de lótus”. A imagem de um lótus e uma abelha é constantemente repetida na literatura devocional, retratando Deus, e a perfeita fragrância formada pela flor com o amor devocional a abelha ao seu redor. O lótus é encontrado em muitas cores e aspectos – aqueles que florescem durante o dia são chamados de Nalin, Aravind ou Utpala. Os que florescem durante a noite são conhecidos como Kumuda. Os muitos nomes do lótus também são usados para descrever os aspectos da divindade e a misericórdia de Deus.
(Erick de Maio)