Ontem conversei com amigos místicos da cidade. Discutimos sobre crenças, valores, arquétipos, nossos medos e manias. Contei a eles que um cigano havia me dito que eu tenho o rosto de menina por ter uma cigana criança comigo. E quando eu trabalho ajudando pessoas, é uma velha cigana sábia quem me acompanha. Entre uma e outra, outras ciganas estão presentes e que eu haveria de descobrir segundo ele. Ele também me aconselhou voltar a dançar para eu me encontrar novamente. Apesar de curiosa, não faço parte de nenhum tipo de grupo relacionado ao mundo cigano. A conversa foi ficando interessante. Num determinado momento chegamos à A Imperatriz, o quanto esta carta se parece comigo e foi ela a inspiração para o nome do meu antigo blog. Um dos meus amigos fez uma analogia entre o jeito da criança, o comportamento da velha e a carta número 3 do tarô (A Imperatriz).
Este amigo defendeu que na criança e na velha sábia não havia sexualidade implícita e nem explícita. Na carta de tarô encontrava-se o Poder Feminino sob os Governos e Homens; a Inteligência e o Amor Genuíno, Cultura e Espiritualidade e, principalmente, é símbolo da Razão. “_Onde está a sexualidade?”. Perguntava ele como se inspirado por uma intuição que não queria calar. Fiz-me de ouvinte para perceber se aquilo fazia algum sentido. Falar sobre sexo para os outros é fácil, vivenciar sua própria sexualidade exige conflitos. E acho que apesar de tudo sou muito tranqüila em relação a minha sexualidade. Permito-me aos meus conflitos, devaneios e aventuras. Porém, talvez eu esteja dando pouca importância a eles.
Hoje compreendo sexo sem compromisso, compromisso sem sexo, sexo e amizade, casamento sem sexo, casamento sem amor, amantes e traições sem intenção de trair quem se ama... Mas não me permito viver estas experiências assim desta forma, tenho a esperança de sexo por amor. Mesmo que não seja para sempre, será eterno em minha memória todo aquele que eu amar verdadeiramente e me deitar com ele para dar sentido completo à relação. No fundo as minhas exigências são estas, procuro e vou buscando entre tentativas e erros meu parceiro ideal sem que ele seja exatamente perfeito. O que quero é presença e cumplicidade, até para eu me sentir mais a vontade. É muito bom poder ousar com quem se gosta_ sem querer padronizar este gostar. Duvido que a modernidade tenha criado mulheres tão insensíveis a ponto de elas, assim como eu, abandonarem a graça da conquista e da sedução. Há necessidade de carinho, segurança e consolo em cada uma delas.
Insisto em ver o encontro dos corpos durante o sexo como sagrado, metafísico, algo além da carne. Embora neste momento o profano exista e persista como um caminho para este encontro_ isso já não me assusta mais. Tudo isso parece um monte de conceitos profundos e ao mesmo tempo sem sentido, um quebra-cabeça e ainda não sei qual a figura final _ Então, deixa rolar! Enquanto isso eu vou ensaiando minha assertividade, ou não.
Este amigo defendeu que na criança e na velha sábia não havia sexualidade implícita e nem explícita. Na carta de tarô encontrava-se o Poder Feminino sob os Governos e Homens; a Inteligência e o Amor Genuíno, Cultura e Espiritualidade e, principalmente, é símbolo da Razão. “_Onde está a sexualidade?”. Perguntava ele como se inspirado por uma intuição que não queria calar. Fiz-me de ouvinte para perceber se aquilo fazia algum sentido. Falar sobre sexo para os outros é fácil, vivenciar sua própria sexualidade exige conflitos. E acho que apesar de tudo sou muito tranqüila em relação a minha sexualidade. Permito-me aos meus conflitos, devaneios e aventuras. Porém, talvez eu esteja dando pouca importância a eles.
Hoje compreendo sexo sem compromisso, compromisso sem sexo, sexo e amizade, casamento sem sexo, casamento sem amor, amantes e traições sem intenção de trair quem se ama... Mas não me permito viver estas experiências assim desta forma, tenho a esperança de sexo por amor. Mesmo que não seja para sempre, será eterno em minha memória todo aquele que eu amar verdadeiramente e me deitar com ele para dar sentido completo à relação. No fundo as minhas exigências são estas, procuro e vou buscando entre tentativas e erros meu parceiro ideal sem que ele seja exatamente perfeito. O que quero é presença e cumplicidade, até para eu me sentir mais a vontade. É muito bom poder ousar com quem se gosta_ sem querer padronizar este gostar. Duvido que a modernidade tenha criado mulheres tão insensíveis a ponto de elas, assim como eu, abandonarem a graça da conquista e da sedução. Há necessidade de carinho, segurança e consolo em cada uma delas.
Insisto em ver o encontro dos corpos durante o sexo como sagrado, metafísico, algo além da carne. Embora neste momento o profano exista e persista como um caminho para este encontro_ isso já não me assusta mais. Tudo isso parece um monte de conceitos profundos e ao mesmo tempo sem sentido, um quebra-cabeça e ainda não sei qual a figura final _ Então, deixa rolar! Enquanto isso eu vou ensaiando minha assertividade, ou não.
Tento derrubar as barreiras físicas que
me deixariam mais próxima do sagrado num universo palpável.
Busco controlar impulsos e demônios que impedem a minha evolução.
É também nesta hora que aumentam as minhas paixões e os meus desejos,
as ilusões dos sentidos. O que eu sinto de mais puro é o que eu faço de mais profano!
Tudo parece tão antagônico, mas não quero parar agora.
Não é hora de fugir deste adorável desafio.
E persisto no caminho ...
Crica Fonseca
7 comentários:
Passei aqui com um pouco de pressa e nem consegui ler todo o texto, desculpa. Depois passo aqui com mais calma.
Vim apenas agradecer sua visita ao meu blog, muito obrigada.
Passe por lá sempre que estiver sem nada melhor pra fazer.
Beijos *;
Olhos brilhantes maré tardia
Cabelos rebeldes em desalinho
Pés descalços no, frio barro
Um berlinde atirado ao caminho
Um bando de alegres pardais
Ou um domador de tempestades
Apenas um pássaro charlatão
Dividindo o pão em metades
Vem navegar no mar breve dos olhos de uma criança
Boa semana
Mágico beijo
a questão do puro e do profano é que eles são um só. parabéns pelo bog, lindo
SEXO por sexo é a maravilha da carne. Mas o sexo com amor é algo sublime, muito maior e quase inexplicavel.
http://infocasa.blogspot.com
bonita reflexão.
gostei dos seus poemas! são todos seus? qq dia peço um emprestado para pôr no meu blog, pode?
beijo
"Duvido que a modernidade tenha criado mulheres tão insensíveis a ponto de elas, assim como eu, abandonarem a graça da conquista e da sedução. Há necessidade de carinho, segurança e consolo em cada uma delas."
Vc foi muito feliz neste trecho.
Concordo plenamente!
Belo texto por sinal!
Viu, mudando de assunto, sobre o banner do seu blooger, como eu faço pra te passar?
Boa semana, Crica!
Bjo =)
adorei a expressão "sagrado num universo palpavel".. pra mim sexo eh isso...
adorei o texto
:D
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