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Desenvolvimento de Carreiras

Além da Gestão Compartilhada, a década de 80 trás para Administração de Carreias outras inovações como a importância dos critérios de ascensão profissional desvinculados da estrutura organizada e dos títulos de cargos, diante do enxugamento das estruturas hierárquicas e da crescente volatilidade dos cargos; transparência nos critérios de ascensão, para dar visão do horizonte profissional oferecido pela empresa e para clarificar as expectativas da empresa em relação as pessoas; e estímulo e apoio concreto à participação das pessoas na construção dos critérios de ascensão de maneira justa, envolvendo e comprometendo as pessoas em sua contínua adequação às necessidades das pessoas e das empresas. Passando a Administração de Recursos Humanos ter um perfil empreendedor que possibilite pessoas a influenciarem suas carreiras a partir delas próprias de acordo com suas vocações, preferências individuais e ciclos de vida profissional.

O poder de tomada de decisão pessoal no planejamento de carreira lida com aspectos individuais múltiplos, consciência de tempo e espaço, ideologias, fatores psicológicos, relações afetivas e familiares, interesses materiais, necessidades de reconhecimento e de realização, momentos de confrontos, ambientais, constantes transformações internas, crenças e valores. London e Strumph (1982),apresentam uma forma sintetizada para o planejamento de carreira através de um Plano de Ação baseado na Auto-Avaliação _ avaliação de suas qualidades, interesses e potencial para os vários espaços organizacionais; do Estabelecimento de Objetivos de Carreira _ identificação de objetivos de carreira e de um plano realista baseado na auto-avaliação e na avaliação das oportunidades oferecidas pelas empresas; e Implementação do Plano de Carreiras _ obtenção da capacitação e acesso às experiências profissionais necessárias para competir pelas oportunidades e para atingir as metas de carreira.

Salientando que a participação nos programas ligados ao sistema de administração de carreiras deve ser voluntário. Tais como: Programas Internos de Treinamento e desenvolvimento, Programas de Orientação dos Empregados em Relação a Carreira, Seminários e Workshops, Processos de Divulgação Interna das Oportunidades de Trabalho e Reembolso de Cursos Externos Feitos pelos Empregados.

A Gestão de Recursos Humanos aliada a outros Gestores relacionados possui ferramentas de administração capazes de elaborar pontos classificados como Indicadores de Situação_ segura, insegura, possível problema e problema; de Desempenho _ excepcional, muito bom, bom, insatisfatório; e de Potencial _ Apto a assumir posição imediatamente, apto para assumir posição em dois anos, movimentar-se lateralmente e limitado a sua posição atualmente. Esta forma de análise denominada Plano de Sucessão possibilita a projeção de vagas futuras, o planejamento de carreira organizado conforme o mapeamento organizacional e o busca um alto nível de adesão das pessoas às determinações de encarreiramento efetuadas pela empresa. Ao projetar exigências sobre a capacitação e o comportamento das pessoas deve-se ter o cuidado de não inibir e condicionar decisões de ajustes necessário a gestão de pessoas e de negócio.

Com base no cargo é possível estabelecer Sistemas de Valorização e Diferenciação relacionados a remuneração e aos acessos simbólicos de status. Assim, a pessoa é valorizada em função do cargo que ocupa. Para que haja um equilíbrio nesta valoração é preciso considerar aspectos centrados no trabalho e aspectos centrados na pessoa. Cada empresa será mais tendenciosa a um ou outro aspecto de acordo com suas características organizacionais. Hoje são sugeridos Sistemas de Diferenciação de Terceira Geração que estão mais de acordo com os impactos esperados para o bom funcionamento organizacional de uma empresa e pessoas, lembrado que há vantagens e desvantagens deste os sistemas tradicionais até os modernos quando considerado o momento histórico vivido pela empresa, valores organizacionais, estrategias de negociações e gestão e características de mercado.

Como Indicadores de Maturidade Profissional dentro das empresas utiliza-se: tempo de formação acadêmica, tempo de experiência, cursos, participação em congressos e seminários, títulos, proficiência em idiomas, liderança e coordenação de projetos, elaboração e execução de projetos específicos, publicação de trabalhos científicos, projeção profissional externa, filiações a associações profissionais. Carreias são desenhadas com base nos níveis de formação e na inserção da gestão de carreiras da organização. Podendo ter Estrutura Linear, alinhadas em uma única direção; Estrutura em Rede, apresentando várias opções permitindo às pessoas estabelecerem sua trajetória por a partir de critérios pré-estabelecidos; e Estrutura Paralela, concentrando sistemas de diferenciação centrados no trabalho e nas pessoas de forma mais abrangente e flexível obtendo dois caminhos distintos, um pela natureza profissional e outro pela natureza gerencial.


Crica Fonseca

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