O velho rumo de todas as coisas
O velho mix de todas as cores
Um coração na mão
e um ouvido que quer ser passarinho
Um brilho no olhar
e uma boca a ser beijada
Amores que chegam
e o peito partido
Sem promessa, sem pressa
Sem ser o que deveria , ser dever
Um sem em cem com tantos
Vazio que preenche o pensamento
Sentido, sentir, assentado
e assertivo sentimento
Uma lágrima
e um cérebro em sofrimento
Me vi novamente no meio de um turbilhão. Como esta não seria nem a primeira
e nem a última vez que eu passaria por isso resolvi fazer o enfrentamento
necessário. Poderia ter me iludido. Felizmente, não preciso mais disso.
Há coisas que a experiência nos ensina. É, como dizem; "Para bom
entendedor meia palavra basta!". Meu coração estava inquieto,
meu sexto sentido aguçado. Havia algo de errado no iniciado
relacionamento de pouco tempo... Não quis jogar, mas isso me foi imposto.
Quando preciso entrar no jogo o desencanto infelizmente me acompanha.
Eu não queria ser racional. Porém a razão foi requerida.
Vai começar o afastamento, o caminho do término.
Eu não vou brigar, nem impor regras.
Deixe acontecer naturalmente. Como a morte, num ciclo natural de vida.
Faz-se a despedida permitindo assim a abertura para um outro mundo novo.
Ele não precisava ter prometido nada... As atitudes revelaram suas intenções.
Que pena, já o excluí quase sem querer. No jogo, hora se ganha e hora se perde.
Quando se joga há sempre um perdedor.
E desta vez destruímos o nosso objeto de desejo num golpe sórdido.
Isso dói! Mas passa... Não vou morrer por isso, nem me fechar,
muito menos pensar que está tudo acabado comigo.
Deixarei a porta aberta para o próximo adorável
e ainda não conhecido intruso entrar.
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Crica Fonseca
Um comentário:
poesia feliz e texto pesado! isso é um retrato de como a vida é! Uma senóide que começa na vida e termina na morte!
=*
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