Botas Salto Agulha
sábado
A Educação Formal e o Desenvolvimento Tecnológico
Segundo levantamentos apresentados o país encontra-se em 42º entre setenta e dois países em desenvolvimento tecnológico. Concordo com o fato de que estamos em situação desvantajosa para competir com o mercado atual. Aumentar o nível de produção tecnológica depende também de encontrarmos jovens que possam dominar conhecimentos básicos como os de matemática.
Os investimentos em Educação precisam ser econômicos, políticos, institucionais, assim como culturais. Precisamos dialogar de forma efetiva para compreendermos nossa realidade, gerando maior democratização da importância de aprender e ensinar; e transformando-a de maneira a promover maior autonomia aos nossos docentes e discentes na formulação do conhecimento necessário.
Vivemos um período onde o ensino e o aprendizado estão desvalorizados. Os meios de sustento e sobrevivência são instintivamente nossas maiores preocupações. A Educação precisa ser reorganizada em nosso contexto sócio-econômico e cultural para incentivarmos a busca e a troca do saber.
terça-feira
Um pouco de Paulo Freire
domingo
A Sementeira e a Colheita
E isso afirmo: aquele que semeia pouco a pouco ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará.
Cada um contribua segundo tiver proposto no seu coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria.
Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo ampla suficiência, superabundeis em toda obra, como está escrito.
Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda a generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas as graças de Deus.
Por que o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos, enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós.
Graças a Deus pelo seu dom inefável!
(2Co 9.6 - 15)
terça-feira
Interno Dilema
Um doce sentir sem sentido, sem senso, sentimento, sem cessar, porém ainda seco, calado, censurado, escondido sem saber o vai ser...
E se for de verdade precisará haver vontade, liberdade, confiança, aliança, perseverança, respeito, intensidade, e nunca ficar somente na lembrança...
Um perfume, outro cheiro qualquer, uma pele macia, um corpo quente, braços, o abraço por trás das costas, firme, forte, um desejo, um beijo, desejo, beijo e outro beijo...
Dialética, estética, ética, estampa, valores, sabores, amores, desamores, medo dos horrores de ser um só, um coração na mão e na garganta um nó.
sábado
O Daimoku do Sutra de Lótus
Maio 21, 2007 às 14:40 (Passagens Selecionadas) Tags: Daimoku, Lei Maravilhosa, Myoho Rengue Kyo, Sutra de Lótus
Eis o Daimoku do Sutra de Lótus.
“O Grande Sábio, o Honrado pelo Mundo,
em meio às multidões de seres celestiais e humanos,
proclama essas palavras dizendo:
‘Eu sou o Tathagata,
o Honrado e Duplamente Realizado.
Apareço neste mundo como uma grande nuvem,
humidificando a todos os ressequidos seres viventes,
de tal forma a que todos se libertem dos sofrimentos,
obtendo a paz, a felicidade e a alegria mundanas,
e também a alegria do Nirvana.
Todos os seres celestiais e humanos aqui reunidos,
ouçam atentamente em pensamento único.
Todos deveriam vir aqui para contemplar aquele de Honradez Insuperável.
Eu sou o Honrado pelo Mundo,
aquele que está além das comparações.
Para trazer a paz e a tranqüilidade aos seres viventes,
manifesto-me neste mundo e,
em prol da assembléia,
eu prego o doce orvalho da pura Lei.
A Lei de um único sabor,
o sabor da libertação e do Nirvana.
Usando um singelo e maravilhoso som,
eu proclamo este princípio[1] constantemente criando as causas e condições para o Grande Veículo.
Eu contemplo a tudo e a todos como sendo iguais,
sem ‘este’ ou ‘aquele’ e sem sentimentos de amor ou ódio.
Eu não tenho a ganância ou o apego,
e não tenho limites ou obstáculos.
Constantemente, para cada um,
eu prego o Dharma igualmente,
pregando para uma única pessoa como o faria para as multidões.
Eu constantemente exponho e proclamo a Lei,
e não tenho outro trabalho.
Indo, vindo, sentado ou em pé,
eu nunca me torno fatigado,
preenchendo todo o mundo como a umidade da chuva universal”.
[1] Creio que esta passagem nos proporcione um mergulho nas profundezas deste ensino. “Usando um singelo e maravilhoso som, eu proclamo este princípio (da Lei de um único sabor)”. No Capítulo 24, o Bodhisattva Som Maravilhoso ao chegar ao mundo Saha de uma terra distante chamada Adornada com Pura Luz, revela seu corpo: “Os (Grandes) Olhos do Bodhisattva eram como as imensas pétalas de um lótus azul”. Esse Bodhisattva possuía o samadhi do Lótus da Lei Maravilhosa, dentre outros inúmeros samadhis, e foi instruído pelo Buda Sabedoria do Rei da Constelação Pura Flor para não menosprezar pelo pequeno tamanho o Buda e os Bodhisattvas que ele encontraria no mundo Saha, tal como neste capítulo o Buda faz chover igualmente para todos os seres, grandes ou pequenos, vendo a todos como universalmente iguais. Daimoku (que se traduz como Grande Olho) quer dizer título. Este Bodhisattva, com seus Grandes Olhos, representa o Título do Sutra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa; e o seu séqüito de 84.000 (oitenta e quatro mil) Bodhisattvas, que o acompanhavam, representa o conjunto dos 84.000 caracteres do Sutra de Lótus. Este Som Maravilhoso através do qual o Buda expõe a Lei de um único sabor e proclama o seu princípio é a entoação do título do Sutra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa: “Sadharma Pundarika Sotaram” ou “Myoho-Rengue-Kyo”. Este samadhi e dharani têm o poder de beneficiar igualmente a todos os seres, assim como a chuva do Dharma tem um único sabor e cai igualmente para todas as plantas.
Nitiren Daishonin em Wu-Lung e I-Lung, em 1281.
As Escrituras de Nitiren Daishonin, Vol. IV.
O lótus é um dos oito símbolos auspiciosos e uma das mais pungentes representações do ensino budista. As raízes do lótus estão na lama, o caule cresce através da água, e essa metafora fortalece a flor perfumada que desabroxa sua beleza acima da água a cada raio de sol. Este padrão de crescimento significa o progresso da alma que mesmo adversa vindo da lama materializa-se na primavera e sobrepõe-se a todas as adversidades.Embora haja outras plantas que nasçam acima da água, apenas o lotus que devido à força do seu caule, sobe de oito a doze centímetros acima da superfície demonstrando a sua grandesa e ezuberancia. De acordo com o Lalitavistara, "o espírito do melhor dos homens é impecável, tal como o lótus na água enlameada que não aderem a ele." De acordo com outro especialista, esotérico budista, "O coração dos seres é como uma lótus fechada: quando as virtudes do Buda desenvolver neles, o loto ira floresce; é por isso que Buda sempre esta representado em um lótus florescente". O lótus é uma das melhores metáforas do budismo aparece em todos os tipos de arte budista em todas as culturas budista elas muitas vezes embelezam as artes têxteis, cerâmicas e arquitetura. A mais importante divindade budista "Buda" é associada a lótus, por estar sentada sobre uma em plena floração ou tela em suas mãos isso aparece em algumas imagens do Buda de pé ou cada pé repousa sobre um lótus separada.
A cor do lótus tem uma influência importante sobre a simbologia associada a ela:
. Lotus Branca: Esta representa o estado de perfeição espiritual e mental total pureza e proclama a sua natureza perfeita, uma qualidade que é reforçado pela cor de seu corpo.
. Lotus Rosa: Este supremo do loto, geralmente reservada para os mais altos deidade. Assim, naturalmente, é associada com o Grande Buda.
. Lotus Vermelha: Isto significa a natureza original e pureza do coração (hrdya). É o loto de amor, compaixão, paixão e todas as outras qualidades do coração. É a flor de Avalokiteshvara, o Bodhisattva da compaixão.
. Lotus Azul: Este é um símbolo da vitória do espírito sobre os sentidos, e significa a sabedoria do conhecimento. Não é surpreendente que as flores preferidas de Manjushri, o Bodhisattva da sabedoria.
Por Janser Tattoo
http://www.tatuagem.com.br/tattoo/significados-das-tatuagens/256-flor-de-lotus.html
" As pétalas da Flor de Lótus abrem-se para o sol como a nossa alma se abre para a energia divina"
O lótus fecha-se ao anoitecer e submerge na água,
para ao amanhecer emergir e florescer novamente,
como que prestando homenagem ao sol nascente.
Esta flor converteu-se no símbolo natural do sol,
da criação e do “renascimento”.
No Livro dos Mortos o lótus é mencionado
com uma citação: "Transforma a ti mesmo num lótus
e terás a promessa de ressurreição".
A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.
Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro. A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua. Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções. O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana. Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara. A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.
fonte - http://www.viacapella.com.br/